Cada vez mais tenho observado que a prática de estudar deve vir de uma reflexão e de um estado interior de intenção consciente.
Há uma tendência das pessoas confundirem os meios com os resultados. O que garante o resultado é a imagem estética que a prórpia pessoa tem da obra a ser "estudada". Repetir e memorizar são práticas de uma mente linear que pensa que ao fazer A se chega a B. A mente multidimensional que é a mente da consciência não é linear e sim circular, em espiral. Primeiro se escuta a imagem estética interiormente, e depois esculpimos o corpo até ele realizar aquela imagem.
A mão (o braço, etc) nunca fica estática. Sempre caminha para o som caminhar. Tudo é movimento. Sem movimento não há vida. Sem movimento não há ritmo. A melhor definição de ritmo me foi dada pelo meu grande professor de harmonia, contraponto e análise Antônio Guerreiro: "Ritmo é movimento."
Então, que tal olharmos para o estudar de maneira diferente? Não tem que estudar, temos que FAZER. Simplesmente, veja o que quer e então FAÇA. Busque fazer coisas diferentes, saia dos hábitos para criar novas sinapses e busque suas decisões.
Lembre-se que há basicamente dois tipos de pensamentos: os que ocorrem (que não são seus) e os que você cria conscientemente. Carl Jung falava: "Eu não acredito, eu sei."
Me despeço com uma frase que usamos muito nos EUA: "Leap, and the net will appear." Traduziria como: "Salte, que a conexão aparecerá." Ouse!
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